O diálogo autêntico é uma conversa que reflete as interações da vida real. É caracterizado por várias características-chave que o distinguem do diálogo idealizado ou muito polido frequentemente encontrado na ficção: 
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 naturalidade e imprevisibilidade: O diálogo autêntico não segue um script perfeitamente estruturado. É confuso, com interrupções, falsos partidas, frases incompletas e tangentes. Os palestrantes podem seguir, mudar de idéia no meio da frase ou se contradizer.  
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 Realismo na linguagem: A linguagem usada reflete os antecedentes, os níveis de educação e os relacionamentos dos falantes. Inclui gírias, coloquialismos, sotaques regionais (quando apropriado) e imperfeições gramaticais que são comuns no discurso diário. Evita linguagem excessivamente formal ou artificial.  
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 Subtexto e implicação: Muito do que é comunicado não é explicitamente declarado. O significado é transmitido através do tom de voz, linguagem corporal (que é mais difícil de capturar por escrito), pausas e declarações indiretas. O leitor ou ouvinte precisa inferir o significado de pistas não ditas.  
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 orientado ao caractere: O diálogo deve refletir as personalidades e relacionamentos individuais dos falantes. Cada personagem deve ter um estilo distinto de voz e comunicação. A maneira como eles falam revela seus pensamentos, sentimentos e motivações.  
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 propósito e função: O diálogo serve a um propósito dentro do contexto maior, seja para mover o enredo para a frente, revelar caráter, construir relacionamentos ou criar tensão. Não é apenas preenchimento.  
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 Evitar o diálogo "no nariz": Isso se refere ao diálogo que afirma explicitamente o que o personagem já está pensando ou sentindo. O diálogo autêntico implica significado, em vez de declarar claramente.   
 Em suma, o diálogo autêntico visa criar uma interação crível e envolvente que parece escutar uma conversa real. É menos sobre frases perfeitamente criadas e mais sobre capturar as nuances e complexidades da comunicação humana.