Um firewall controla efetivamente o tráfego atuando como guardião entre uma rede (como sua rede doméstica ou a rede interna de uma empresa) e a Internet externa ou entre diferentes redes dentro de um sistema maior. Faz isso através de vários mecanismos -chave:
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Filtragem de pacotes: Este é o mecanismo mais básico. O firewall examina cada pacote de dados individual (a menor unidade de dados transmitida em uma rede) à medida que tenta passar. Ele verifica as informações do cabeçalho do pacote, que incluem:
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Endereços IP de origem e destino: O firewall pode bloquear o tráfego de endereços IP específicos (por exemplo, fontes maliciosas conhecidas) ou destinadas a endereços IP específicos (por exemplo, impedindo que dados internos deixem a rede).
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portas de origem e destino: Isso permite que o firewall controla quais aplicativos podem se comunicar. Por exemplo, a porta de bloqueio 23 (telnet) ajuda a evitar tentativas de login remotas não autorizadas.
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Tipo de protocolo: O firewall pode distinguir entre diferentes protocolos de rede, como TCP, UDP, ICMP (ping), etc., e aplicar regras com base no protocolo.
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Inspeção de Estado: Esta é uma técnica mais avançada. Ele rastreia o estado das conexões de rede. Em vez de simplesmente olhar para pacotes individuais, ele examina toda a conversa entre dois dispositivos. Se um pacote de resposta não corresponder a uma solicitação iniciada, ele poderá ser bloqueado, impedindo ataques que exploram conexões incompletas. Isso melhora a segurança, permitindo que apenas o tráfego esperado seja.
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Tradução de endereço de rede (NAT): Os firewalls costumam usar o NAT para ocultar os endereços IP internos dos dispositivos em uma rede da Internet externa. Isso torna mais difícil para os atacantes externos direcionarem diretamente os dispositivos dentro da rede.
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Controle de aplicação: Os firewalls mais sofisticados podem examinar o conteúdo de pacotes (até certo ponto) e identificar aplicativos específicos com base em suas assinaturas ou comportamento. Isso permite o controle granular, bloqueando aplicativos específicos, mesmo que eles usem portas padrão.
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Listas de controle de acesso (ACLs): Essas listas definem regras que especificam qual tráfego é permitido ou negado. Eles podem ser complexos, abrangendo inúmeras condições com base nas informações do cabeçalho do pacote mencionadas acima.
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Sistemas de prevenção de intrusões (IPS): Alguns firewalls incorporam recursos de IPS. O IPS vai além de simplesmente bloquear o tráfego; Ele monitora ativamente o tráfego de rede para atividades maliciosas e pode agir para prevenir ou mitigar ataques, como bloquear conexões maliciosas ou alertar os administradores.
Em essência, o firewall atua como um executor da política de segurança. Ele usa as regras configuradas pelo administrador para filtrar e controlar o tráfego da rede, permitindo apenas uma comunicação autorizada e segura, bloqueando o acesso potencialmente prejudicial ou não autorizado. A eficácia de um firewall depende fortemente da configuração adequada de suas regras e da manutenção contínua do sistema.