No Linux, um daemon autônomo é um programa ou processo executado em segundo plano e que executa tarefas ou serviços específicos de forma independente, sem interação do usuário. Não requer nenhuma intervenção direta do usuário para iniciar, parar ou gerenciar suas operações.
Daemons autônomos são frequentemente usados para lidar com tarefas do sistema ou em segundo plano que precisam ser executadas continuamente sem intervenção ou supervisão direta do usuário. Eles são distintos dos processos interativos que requerem entrada ou controle do usuário para funcionar.
Para criar um daemon independente no Linux, os programadores normalmente seguem um processo específico:
1.
Codificando o Daemon: O programa daemon é escrito em uma linguagem de programação como C ou Python, aderindo aos padrões de design e funcionalidades necessários para a tarefa em questão.
2.
Execução em segundo plano: O programa foi projetado para ser executado em segundo plano, geralmente através da daemonização do processo. Isso envolve separar o processo do terminal de controle, redirecionar a entrada/saída padrão (stdin, stdout, stderr) para locais adequados (por exemplo, arquivos de log) e configurar manipuladores de sinal apropriados.
3.
Inicialização automática: Para garantir que o daemon seja iniciado automaticamente quando o sistema for inicializado ou quando certas condições forem atendidas, os scripts de inicialização do sistema (por exemplo, /etc/init.d ou arquivos de unidade do systemd) são modificados para incluir entradas para iniciar ou parar o daemon.
4.
Tratamento de sinais: Daemons autônomos geralmente implementam manipuladores de sinais para responder adequadamente a vários sinais do sistema. Por exemplo, eles podem manipular sinais como SIGTERM ou SIGINT para desligar normalmente o daemon quando ele recebe uma solicitação de encerramento.
5.
Tratamento e registro de erros: Mecanismos adequados de tratamento de erros e registro são implementados no daemon para registrar e relatar quaisquer problemas ou erros encontrados durante sua operação.
6.
Agendar tarefas (se aplicável): Se o daemon envolver tarefas periódicas ou agendadas, ele implementa mecanismos apropriados para agendamento e execução de tarefas, como o uso de temporizadores Cron ou systemd.
7.
Gerenciamento de configuração: Daemons autônomos geralmente possuem opções configuráveis que podem ser especificadas em arquivos de configuração ou argumentos de linha de comando. Estas opções permitem aos usuários personalizar o comportamento do daemon.
8.
Medidas de segurança: Dependendo da natureza do daemon e de suas tarefas, são tomadas as medidas de segurança necessárias para proteger dados confidenciais ou recursos do sistema contra acesso não autorizado ou adulteração.
Depois que um daemon independente é desenvolvido e configurado, ele pode ser iniciado, gerenciado e monitorado por meio de diversas ferramentas e comandos fornecidos pelo sistema operacional Linux. Alguns comandos comuns para gerenciar daemons incluem:
-
início do serviço ou
systemctl start :inicia o daemon.
-
parada do serviço ou
systemctl stop :interrompe o daemon.
-
status do serviço ou
status systemctl :Mostra o status do daemon.
Ao aproveitar daemons autônomos, os sistemas Linux podem executar uma ampla variedade de tarefas e serviços em segundo plano com eficiência, garantindo que as operações críticas continuem sem a intervenção do usuário.