O Linux difere do software tradicional de várias maneiras fundamentais, principalmente decorrente de sua natureza como kernel do sistema operacional, em vez de um aplicativo:
1. Funcionalidade subjacente vs. no nível da superfície: *
Software tradicional: Concentra -se em fornecer funcionalidades específicas para os usuários, como processamento de texto, edição de imagens ou navegação na Web. Ele é executado * no topo * de um sistema operacional.
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Linux (como um kernel): Forma o núcleo de um sistema operacional. Ele gerencia o hardware do computador e fornece serviços essenciais nos quais outro software depende. É a camada fundamental, não o aplicativo voltado para o usuário. Pense nisso como o motor de um carro, não o rádio ou os assentos.
2. Natureza de código aberto: *
Software tradicional: Freqüentemente, proprietário, o que significa que seu código -fonte não está disponível ao público e as modificações são restritas. Os usuários normalmente interagem apenas com o executável compilado.
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Linux: Principalmente de código aberto, o que significa que seu código-fonte está disponível ao público, permitindo que qualquer pessoa inspecione, modifique e redistribua. Isso promove o envolvimento da comunidade, o rápido desenvolvimento e a adaptabilidade.
3. Modularidade e personalização: *
Software tradicional: Normalmente opera como uma unidade independente. A personalização geralmente é limitada às opções de configuração fornecidas pelos desenvolvedores.
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Linux: Altamente modular, construído a partir de inúmeros componentes interconectados (kernel, bibliotecas, utilitários de sistemas etc.). Essa modularidade permite a personalização extensa e permite que os usuários adaptem seus sistemas a necessidades específicas. Distribuições como Ubuntu, Fedora e Debian demonstram isso - eles pegam o kernel Linux Core e adicionam vários aplicativos e configurações para criar uma experiência completa do usuário.
4. Suporte de portabilidade e hardware: *
Software tradicional: Frequentemente projetado para sistemas operacionais específicos e arquiteturas de hardware, limitando sua portabilidade.
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Linux: Conhecido por sua portabilidade e capacidade de executar em uma ampla gama de arquiteturas de hardware, desde sistemas incorporados a supercomputadores. Isso se deve em parte à natureza de código aberto e ao envolvimento de uma grande comunidade que adapta o kernel a hardware diferente.
5. Licenciamento e custo: *
Software tradicional: Geralmente requer a compra de uma licença para uso.
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Linux (o kernel): É gratuito para usar, distribuir e modificar (sob a licença pública geral da GNU). No entanto, as distribuições geralmente incluem software proprietário, que pode ter restrições de licenciamento.
6. Interface do usuário: *
Software tradicional: Tem sua própria interface de usuário específica para sua função.
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Linux: Não tem inerentemente uma interface do usuário. A interface do usuário (como Gnome, KDE, XFCE) é uma camada separada construída sobre o kernel. Isso significa que você pode escolher diferentes ambientes de desktop para alterar drasticamente a aparência sem alterar o sistema subjacente.
Em resumo, o Linux é um bloco de construção fundamental, enquanto o software tradicional é construído sobre essa base e atende às necessidades específicas do usuário. Pensar nisso como o motor versus o próprio carro é uma analogia útil.