A criação de um sistema de arquivos envolve várias etapas, e o processo exato depende do tipo de sistema de arquivos específico (por exemplo, Ext4, NTFS, FAT32, XFS) e do sistema operacional. No entanto, o processo geral geralmente inclui estas fases -chave:
1. Partição: *
Identificando o espaço de armazenamento: Primeiro, você precisa de um dispositivo de armazenamento (disco rígido, unidade SSD, USB) com espaço não alocado. Esta é a área bruta e não utilizada onde o sistema de arquivos residirá.
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Criando uma partição: Uma partição é uma divisão lógica do espaço de armazenamento. Ferramentas como `fdisk` (Linux) ou gerenciamento de disco (Windows) são usadas para criar partições. Isso define uma área contígua no disco que será usado para o sistema de arquivos. O tamanho da partição é determinado pelas necessidades do usuário e pelo espaço disponível. Uma tabela de partição (por exemplo, MBR ou GPT) é criada ou atualizada para rastrear as partições na unidade. A partição geralmente é formatada com um código de tipo específico que indica o sistema de arquivos pretendido.
2. Formatação: *
Escolhendo um tipo de sistema de arquivo: Esta etapa seleciona o sistema de arquivos (Ext4, NTFS, FAT32, etc.). Diferentes sistemas de arquivos têm forças e fraquezas diferentes em relação aos recursos (diário, permissões, sensibilidade ao caso), desempenho e compatibilidade entre os sistemas operacionais.
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Executando o comando de formatação: Este comando (por exemplo, `mkfs.ext4` para ext4 no linux,` formato` no Windows) inicializa o sistema de arquivos selecionado na partição escolhida. As principais ações durante a formatação são:
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Criando o superblock: Esta é uma estrutura de dados crítica no início da partição que contém metadados sobre o sistema de arquivos, como tamanho, tamanho do bloco e localização de outras estruturas importantes.
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Criando a tabela de inode: Os INODES (nós do índice) armazenam metadados sobre arquivos e diretórios, incluindo seus nomes, tamanhos, permissões e localização de seus blocos de dados no disco.
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Criando blocos de dados: Estas são as unidades em que os dados reais do arquivo são armazenados.
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Criando outras estruturas: Dependendo do sistema de arquivos, isso pode incluir estruturas de diário (para registro e recuperação de transações), bitmaps de espaço livre (para rastrear blocos não utilizados) e estruturas de diretório.
3. Montagem (para a maioria dos sistemas operacionais): *
Tornando o sistema de arquivos acessível: Após a formatação, o sistema de arquivos precisa ser montado. Isso o torna acessível ao sistema operacional e permite que os usuários criem, leem, modifiquem e excluam arquivos dentro dele. Um ponto de montagem é um diretório no sistema de arquivos existente, onde o novo sistema de arquivos é exibido. O kernel do sistema operacional mantém uma tabela de sistemas de arquivos montados.
Exemplo simplificado (Linux): 1.
Partição: `fdisk /dev /sda` (para criar uma partição no primeiro disco rígido)
2.
formato (ext4): `mkfs.ext4 /dev /sda1` (para formatar a primeira partição no primeiro disco rígido como ext4)
3.
montagem: `mkdir /mnt /myPartition` (crie um ponto de montagem) e depois` MONTE /DEV /SDA1 /MNT /MYPARTIÇÃO` (Monte a partição)
no Windows: O processo é semelhante, mas usa o utilitário de gerenciamento de disco através da interface gráfica do usuário para criar partições e formatá -las com o sistema de arquivos desejado (NTFS, FAT32). A montagem é tratada automaticamente pelo sistema operacional.
Os detalhes de cada etapa podem ser bastante complexos, envolvendo acesso ao disco de baixo nível e estruturas de dados complexas. No entanto, essas três fases fornecem uma visão geral de como os sistemas de arquivos são criados. Os comandos e ferramentas específicos variam dependendo do sistema operacional e do tipo de sistema de arquivos escolhido.