A limitação dos recursos do sistema usada por um aplicativo pode ser feita através de uma variedade de métodos, dependendo do sistema operacional e do recurso específico que você deseja controlar. Aqui estão algumas abordagens comuns:
1. Limites de nível de sistema operacional: *
Limites da CPU: *
Linux (cGrupps): Os grupos de controle (CGROUPs) permitem limitar os recursos de tempo, memória e E/S disponíveis para um processo ou um grupo de processos. Você pode usar ferramentas como `cgcreate` e` CGEXEC` para criar e gerenciar CGROUPS.
*
Linux (Renice): O comando `Renice` permite ajustar a prioridade de agendamento de um processo. Os processos de prioridade mais baixa terão menos tempo da CPU.
*
Windows (prioridade do processo): Você pode alterar a prioridade de um processo através do gerenciador de tarefas, dando -lhe uma prioridade mais baixa (por exemplo, "abaixo do normal") para reduzir seu uso da CPU. Mais controle granular pode exigir o uso da API do Windows.
*
Windows (Governador de Recursos): Esse recurso permite o gerenciamento centralizado de recursos para o SQL Server e outras cargas de trabalho. Não é uma ferramenta de uso geral para todos os aplicativos, mas pode ser muito eficaz em cenários específicos de banco de dados.
*
Limites de memória: *
Linux (cGrupps): Como mencionado acima, os cgroups podem limitar a quantidade de RAM que um processo pode usar. Se tentar exceder o limite, o sistema operacional normalmente matará ou acelerará o processo.
*
Windows (Objetos de Job): Os objetos de trabalho fornecem uma maneira de gerenciar um grupo de processos e estabelecer limites para o uso da memória. Exceder o limite pode levar ao término do processo.
*
Docker (limites de memória): Ao executar aplicativos em contêineres do Docker, você pode especificar limites de memória usando o sinalizador `--memory`.
*
Limites de E/S: *
Linux (cGrupps): Os cgroups também podem limitar as operações de E/S (leitura e gravação) executadas por um processo.
*
Windows (prioridade de IO): Semelhante à prioridade da CPU, o Windows permite definir classes prioritárias de E/S para processos.
*
Limites de arquivos abertos: *
Linux (ulimit): O comando `ulimit` permite definir limites para o número de arquivos abertos que um processo pode ter.
*
Windows (limites de processo): Você pode controlar os limites de arquivo aberto através das políticas de registro ou grupo.
2. Limites do nível do aplicativo: *
Linguagem de programação Recursos: Muitas linguagens de programação fornecem mecanismos para gerenciar recursos dentro do próprio aplicativo. Por exemplo, você pode limitar o tamanho dos buffers, o número de threads ou a quantidade de memória alocada dinamicamente. Isso geralmente é feito usando bibliotecas ou APIs específicas.
*
Arquivos de configuração: Muitos aplicativos possuem arquivos de configuração, onde você pode especificar limites em vários aspectos de seu comportamento, como o número de conexões permitidas, o tamanho dos dados em cache etc.
*
Gerenciamento de recursos internos: As aplicações bem projetadas geralmente incorporam seu próprio gerenciamento de recursos internos para evitar a exaustão de recursos. Por exemplo, um servidor da Web pode limitar o número de solicitações simultâneas que lida.
3. Virtualização: *
Máquinas virtuais (VMs): A execução de aplicativos em máquinas virtuais fornece uma camada de isolamento e permite definir limites de recursos (CPU, memória, espaço em disco) para toda a VM. Este é um método poderoso para conter o uso de recursos.
*
Recipientes (Docker, Kubernetes): Os contêineres fornecem uma forma leve de virtualização. Semelhante às VMs, eles permitem especificar limites de recursos para o aplicativo em execução dentro do contêiner.
Escolhendo o método certo: O melhor método depende das suas necessidades e do contexto. Para controle de granulação fina sobre processos individuais, as ferramentas operacionais no nível do sistema, como CGropps (Linux) ou Objetos de Jobs (Windows), são poderosos. Para um controle mais amplo sobre grupos de processos ou aplicações, a virtualização ou contêiner é frequentemente preferida. Os limites no nível do aplicativo são úteis para impedir a exaustão interna de recursos e para tornar a aplicação mais robusta. Freqüentemente, uma combinação desses métodos é empregada para uma estratégia abrangente de gerenciamento de recursos.