A recompilação do Unix Kernel refere -se ao processo de reconstrução do kernel UNIX de seu código -fonte. O kernel é o núcleo do sistema operacional do tipo UNIX, responsável por gerenciar o hardware do sistema e fornecer serviços básicos a outros programas. A recompilação é necessária em várias circunstâncias:
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Atualizando o kernel: As novas versões do kernel geralmente incluem correções de bugs, melhorias de desempenho, suporte para novos hardware e recursos adicionais. Para se beneficiar dessas alterações, o kernel precisa ser recompilado do código -fonte atualizado.
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Personalizando o kernel: Os administradores ou desenvolvedores do sistema podem querer adaptar o kernel às suas necessidades específicas. Isso pode envolver:
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ativando ou desativando módulos específicos do kernel: Os módulos são componentes carregáveis que estendem a funcionalidade do kernel. A recompilação permite a inclusão ou exclusão seletiva de módulos para otimizar o sistema para tarefas ou hardware específicos.
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Compilar em drivers para hardware especializado: Se um sistema usar um hardware não suportado pelo kernel padrão, um driver personalizado pode precisar ser escrito e compilado no kernel.
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Modificando o código do kernel existente: Embora menos comum, a modificação direta do código -fonte do kernel pode ser necessária em casos avançados, exigindo recompilação posteriormente.
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otimizando para arquiteturas específicas: O kernel pode ser compilado com otimizações adaptadas à arquitetura da CPU para melhorar o desempenho.
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corrigindo erros: Se um bug for descoberto no kernel, poderá precisar ser aplicado ao código -fonte, exigindo recompilação.
O processo: Recomitar um kernel Unix é um processo complexo geralmente exigindo:
1.
Obtendo o código -fonte: Isso normalmente é baixado do repositório de uma distribuição ou do site Kernel.org.
2.
Configurando o kernel: Isso envolve o uso de uma ferramenta de configuração (como `make menuconfig`,` make xconfig` ou `make nConfig`) para selecionar quais opções devem ser incluídas no kernel compilado. Esta etapa determina quais recursos e módulos serão incluídos, impactando o tamanho e a funcionalidade do kernel.
3.
Compilação: Isso é feito usando o comando `make`. Esse processo é computacionalmente intensivo e pode levar uma quantidade significativa de tempo, dependendo do hardware do sistema e do tamanho do kernel.
4.
Instalação: Depois que a compilação é concluída, o novo kernel precisa ser instalado, geralmente copiando a imagem do kernel resultante (`vmlluz` ou similar) e outros arquivos necessários para o local apropriado. Uma reinicialização do sistema geralmente é necessária para carregar o novo kernel.
Riscos: Recomitar o kernel carrega riscos. Um erro no processo de configuração ou compilação pode levar a um sistema que não inicializa, exigindo solução de problemas ou mesmo um sistema reinstala. É crucial fazer backup de dados importantes antes de tentar a recompilação do kernel. Por esse motivo, recompilar o kernel geralmente é feito apenas por administradores ou desenvolvedores experientes do sistema.