## SOMA, BioShock e Horror:como os jogos exploram nossos medos internos
Os videogames têm a capacidade de evocar uma ampla gama de emoções nos jogadores, desde alegria e excitação até medo e pavor. Os jogos de terror, em particular, são projetados para explorar nossos medos e ansiedades internos, criando uma sensação de desconforto e suspense que pode ser emocionante e aterrorizante.
Dois jogos que são particularmente eficazes nisso são SOMA e BioShock. Ambos os jogos se passam em ambientes subaquáticos, o que pode ser inerentemente perturbador devido ao nosso medo do desconhecido e à falta de controle que sentimos em tais ambientes. SOMA acrescenta outra camada de horror ao introduzir o conceito de “upload da mente”, que levanta questões sobre a nossa própria mortalidade e a natureza da consciência. BioShock, por outro lado, explora os perigos da ambição científica desenfreada e as consequências de brincar de Deus.
Em SOMA, os jogadores assumem o controle de Simon Jarrett, um homem que acorda em um centro de pesquisa subaquático chamado PATHOS-II. A instalação foi abandonada e Simon logo descobre que é o único sobrevivente humano. Ao explorar as instalações, ele encontra uma variedade de criaturas aterrorizantes, incluindo o “Wau”, uma inteligência artificial malévola que está tentando dominar o mundo. A atmosfera do jogo é sombria e claustrofóbica, e a constante sensação de perigo cria uma sensação de pavor difícil de se livrar.
BioShock se passa na cidade subaquática de Rapture, fundada por Andrew Ryan, um cientista brilhante que queria criar uma utopia livre do controle governamental. No entanto, Rapture rapidamente caiu no caos após a descoberta do ADAM, uma substância poderosa que pode conceder habilidades sobre-humanas. Os cidadãos de Rapture ficaram viciados em ADAM e logo se transformaram em monstros irracionais. O protagonista do jogo, Jack, deve abrir caminho através de Rapture para escapar e impedir que Andrew Ryan destrua a cidade.
Tanto SOMA quanto BioShock são jogos de terror elaborados com maestria que exploram nossos medos e ansiedades internos. Eles criam uma sensação de desconforto e pavor que é ao mesmo tempo emocionante e aterrorizante, e deixam os jogadores com uma sensação duradoura de desconforto. Se você está procurando um jogo que desafie sua coragem e faça você pensar sobre o lado sombrio da natureza humana, então eu recomendo fortemente SOMA e BioShock.
Aqui estão alguns dos medos específicos que SOMA e BioShock exploram:
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Medo do desconhecido: Ambos os jogos se passam em ambientes subaquáticos, que são inerentemente perturbadores devido à nossa falta de controle e aos perigos desconhecidos que existem abaixo da superfície.
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Medo da morte e da mortalidade: SOMA explora o conceito de upload mental, que levanta questões sobre a nossa própria mortalidade e a natureza da consciência. BioShock explora os perigos de brincar de Deus e as consequências da ambição científica desenfreada.
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Medo da solidão e do isolamento: Ambos os jogos apresentam protagonistas isolados e sozinhos, tendo apenas seus próprios pensamentos como companhia. Essa sensação de solidão e isolamento pode ser profundamente perturbadora e levar a sentimentos de ansiedade e paranóia.
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Medo de ficar preso: Ambos os jogos apresentam personagens que ficam presos em ambientes subaquáticos, sem como escapar. Essa sensação de estar preso pode ser extremamente claustrofóbica e induzir ao pânico.
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Medo do desconhecido: Ambos os jogos apresentam criaturas diferentes de tudo que os jogadores já viram antes. Essas criaturas costumam ser grotescas e perturbadoras e podem facilmente evocar uma sensação de medo e pavor.
SOMA e BioShock são apenas dois exemplos de jogos que exploram nossos medos e ansiedades internos. Esses jogos são eficazes para criar uma sensação de desconforto e pavor que pode ser emocionante e aterrorizante. Se você está procurando um jogo que desafie sua coragem e faça você pensar sobre o lado sombrio da natureza humana, então eu recomendo fortemente esses dois jogos.