Os firewalls de inspeção de pacotes com estado (SPI), enquanto oferecem melhorias em relação aos firewalls sem estado, ainda têm várias desvantagens:
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Limitações de desempenho: Os firewalls da SPI examinam o conteúdo dos pacotes e mantêm informações de estado para cada conexão. Esse processo é mais intensivo computacionalmente do que a inspeção sem estado, levando a um rendimento mais lento, especialmente com volumes de tráfego alto. Isso pode criar gargalos e latência, impactando o desempenho do aplicativo.
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Complexidade: Gerenciar e configurar firewalls SPI pode ser mais complexo que os firewalls sem estado. As tabelas estaduais precisam ser gerenciadas com eficiência e as configurações incorretas podem levar a vulnerabilidades de segurança ou problemas de desempenho. A solução de problemas também pode ser mais desafiadora.
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vulnerabilidade aos ataques: Embora os firewalls da SPI melhorem a segurança, eles não são impermeáveis aos ataques. Ataques sofisticados podem explorar vulnerabilidades nos mecanismos de gerenciamento de estado do firewall ou manipular informações de conexão para ignorar os controles de segurança. Por exemplo, os ataques de inundação de Syn podem sobrecarregar a tabela de estado e prejudicar o firewall.
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Escalabilidade limitada: À medida que o número de conexões e o volume de tráfego aumenta, os recursos necessários para gerenciar a tabela de estado crescem significativamente. Isso pode limitar a escalabilidade dos firewalls SPI em grandes redes ou data centers. As arquiteturas distribuídas são necessárias para escalar efetivamente, adicionando mais complexidade.
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Dependência do protocolo: Os firewalls SPI são tipicamente específicos de protocolo. Eles podem não lidar efetivamente ou entender protocolos incomuns ou menos comuns, levando a possíveis lacunas de segurança. Eles confiam no reconhecimento do comportamento conhecido do protocolo para estabelecer e gerenciar conexões.
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Dificuldade em lidar com tráfego criptografado: Os firewalls tradicionais do SPI não podem inspecionar o conteúdo do tráfego criptografado (HTTPS, VPNs, etc.). Isso significa que o conteúdo malicioso dentro de conexões criptografadas pode passar sem ser detectado. As técnicas de inspeção profunda de pacotes (DPI) são necessárias para analisar o tráfego criptografado, mas elas adicionam uma sobrecarga e complexidade de desempenho ainda maiores.
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ponto único de falha: Um firewall com estado é frequentemente um único ponto de falha. Se o firewall travar ou sofrer uma interrupção, a conectividade de rede será interrompida. Mecanismos de redundância são necessários para mitigar esse risco, mas adicione custo e complexidade.
Em resumo, enquanto os firewalls da SPI oferecem vantagens de segurança significativas sobre os firewalls sem estado, suas limitações de desempenho, complexidade e vulnerabilidade a certos tipos de ataques precisam ser cuidadosamente considerados. A escolha entre a SPI e outras tecnologias de firewall geralmente envolve o equilíbrio dos requisitos de segurança com considerações de desempenho e gerenciamento.