Uma tabela de roteamento é uma estrutura de dados usada em dispositivos de rede (como roteadores e switches) para determinar o melhor caminho para encaminhar o tráfego de rede. É essencialmente uma tabela de pesquisa que mapeia endereços de rede de destino (ou prefixos) para o próximo salto (o próximo roteador ou interface) que devem receber o pacote para se aproximar do seu destino final.
Aqui está um colapso de como funciona:
1. Entradas na tabela de roteamento: Cada entrada na tabela de roteamento normalmente contém as seguintes informações:
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Rede de destino/prefixo: Isso especifica o intervalo de endereços IP (ou uma rede) ao qual a entrada se aplica. Geralmente é expresso na notação CIDR (por exemplo, 192.168.1.0/24).
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máscara de sub -rede (implícita no CIDR): Usado para determinar se um endereço IP de destino se enquadra na rede especificada.
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Próximo salto: O endereço IP do próximo roteador ou a interface no dispositivo local para encaminhar o pacote. Se o destino estiver diretamente conectado ao roteador, o próximo salto será o endereço IP da interface.
* Interface
: A interface de rede específica (por exemplo, porta Ethernet) usada para alcançar o próximo salto.
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métrica: Um valor numérico que representa o custo ou a preferência pelo uso dessa rota. Os valores mais baixos geralmente indicam uma rota melhor (por exemplo, distância menor, menor latência).
2. População da tabela de roteamento: As tabelas de roteamento são preenchidas através de vários métodos:
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roteamento estático: Os administradores configuram manualmente rotas. Isso é simples para pequenas redes, mas se torna pesado para as maiores.
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Protocolos de roteamento dinâmico: Os roteadores trocam automaticamente informações de roteamento entre si usando protocolos como RIP, OSPF, EIGRP, BGP. Esses protocolos permitem que os roteadores aprendam sobre redes além do alcance imediato e se adaptem às mudanças de rede.
3. Processo de encaminhamento de pacotes: Quando um roteador recebe um pacote:
1.
Extração de endereço IP de destino: O roteador extrai o endereço IP de destino do cabeçalho do pacote.
2.
Pesquisa da tabela de roteamento: O roteador procura sua tabela de roteamento para encontrar uma entrada correspondente. Ele verifica a rede/prefixo de destino de cada entrada e usa a máscara de sub -rede (ou notação CIDR) para verificar se o endereço IP de destino se enquadra nessa rede.
3.
Melhor seleção de caminho: Se várias entradas corresponderem, o roteador selecionará a rota com a métrica mais baixa. Isso garante que os pacotes sejam encaminhados ao longo do caminho mais eficiente.
4.
Encaminhamento de pacotes: Com base na entrada selecionada, o roteador encaminha o pacote para o próximo salto através da interface especificada.
4. Atualizações da tabela de roteamento: Os protocolos de roteamento dinâmico atualizam constantemente a tabela de roteamento à medida que as condições da rede mudam. Isso garante que a tabela de roteamento reflita a topologia de rede atual e os melhores caminhos disponíveis.
Exemplo: Imagine um roteador com a seguinte tabela de roteamento simplificada:
| Rede de destino | Próximo salto | Interface | Métrica |
| ------------------------ | ------------------ | ------------ | --------- |
| 192.168.1.0/24 | 192.168.1.254 | eth0 | 1 |
| 10.0.0.0/8 | 172.16.1.1 | eth1 | 2 |
| 0.0.0.0/0 | 172.16.1.1 | eth1 | 10 |
Se o roteador receber um pacote destinado a 192.168.1.10, encontrará a primeira entrada (192.168.1.0/24) corresponderá e encaminhará o pacote para 192.168.1.254 através da interface ETH0. Se o destino for 10.10.10.10, a segunda entrada será usada. A última entrada (0.0.0.0/0) é uma rota padrão, usada se nenhuma outra entrada corresponder.
Em resumo, a tabela de roteamento é o coração do roteamento de IP, permitindo que os roteadores encaminhem com eficiência pacotes em redes complexas, selecionando o melhor caminho com base nas informações disponíveis. A precisão e a eficiência da tabela de roteamento são cruciais para uma comunicação de rede confiável.