Um processador precisa decodificar uma instrução porque a instrução em si não é executável diretamente em sua forma bruta. A instrução é inicialmente representada como uma sequência de bits (código da máquina), que é uma representação simbólica da operação a ser executada e os dados necessários para operar. Essa representação não é algo que os circuitos do processador podem entender e agir diretamente.
A decodificação traduz essa sequência de bits em um conjunto de sinais que controlam várias partes do processador. Este processo envolve:
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Identificando o código OPC: A primeira parte da instrução (código op) especifica a operação a ser executada (por exemplo, adição, subtração, acesso à memória). O decodificador identifica esse código de opção e determina o tipo de operação.
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Identificando operando: O restante da instrução especifica os operandos - os dados em que a operação funcionará. Isso pode incluir números de registro, endereços de memória ou valores imediatos. O decodificador extrai essas informações e determina onde os dados estão localizados.
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Gerando sinais de controle: Com base na instrução decodificada, o decodificador gera vários sinais de controle. Esses sinais direcionam outras partes do processador, como a unidade lógica aritmética (ALU), unidades de memória e registros, sobre como executar a operação. Por exemplo, ele pode ativar portões específicos na ALU para executar adição ou sinalizar o controlador de memória para buscar dados de um endereço específico.
Em essência, a decodificação atua como um tradutor entre a forma legível por humanos (ou legível por assembler) de uma instrução e o hardware interno do processador. Sem decodificar, o processador não seria capaz de entender o que precisa fazer e como fazê -lo.