A melhor classificação de fonte de alimentação para um computador depende dos componentes instalados no sistema. Uma orientação geral é selecionar uma fonte de alimentação com uma potência nominal cerca de 20% maior que o consumo total de energia do seu sistema. Isto proporciona espaço para atualizações futuras e garante que a fonte de alimentação não esteja operando em sua capacidade máxima, o que pode reduzir sua vida útil. Para determinar o consumo total de energia do seu sistema, some o consumo de energia de cada componente, incluindo processador, placa gráfica, placa-mãe, memória, dispositivos de armazenamento e ventiladores. O consumo de energia de cada componente pode ser consultado em suas especificações. Como exemplo, vamos supor que você tenha os seguintes componentes:
Processador:85W
Placa gráfica:250W
Placa-mãe:75W
Memória:32 GB (4x8 GB), cada módulo consumindo 1,2 W:48 W (1,2 W x 4)
Dispositivos de armazenamento:2 SSDs de 2,5 polegadas (cada um consumindo 5 W, total de 10 W) e 1 HDD de 3,5 polegadas (consumindo 10 W), total de 20 W
Ventiladores:3 ventiladores de 120 mm (cada um consumindo 2 W, total de 6 W)
Somando o consumo de energia de cada componente, obtemos um total de 85W + 250W + 75W + 48W + 20W + 6W =484W. Aplicando a recomendação de 20% de headroom, selecionaríamos uma fonte de alimentação com uma potência nominal de cerca de 484W * 1,2 =580W. Neste caso, uma fonte de alimentação de 600W seria uma boa escolha. É importante observar que alguns componentes, como placas gráficas de última geração, podem apresentar picos de energia transitórios que excedem o consumo médio de energia. Para compensar isso, é uma boa ideia selecionar uma fonte de alimentação com uma potência nominal ligeiramente superior ao requisito calculado. Além disso, se você planeja fazer overclock em seus componentes ou adicionar mais dispositivos ao seu sistema no futuro, é aconselhável escolher uma fonte de alimentação com ainda mais espaço.